Tuesday, May 29, 2007

Minhas simpatias à alopatia

Prólogo:

Ao ler esta crítica tenha em mente que eu sou um cara que ama a natureza, adora salada, defende as baleias, abraça árvores e caminha ao invés de dirigir.

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Uma amiga contraiu uma espécie de parasita no pé e ficou um tempo tentando se curar tomando remédios homeopáticos.

O naturalista canadense do show Survivorman do Discovery Channel teve uma doença intestinal causada também por um parasita e, como minha amiga, não se rendeu aos tradicionais antibióticos.

O que os dois tem em comum além do azar? Os dois foram bem teimosos por bastante tempo. Só quando a doença piorou bastante e eles perceberam que a homeopatia não os estava livrando de suas argruras eles se renderam à alopatia.

Como se sabe na homeopatia usa-se o remédio extremamente diluído água. Tão diluído que muitas vezes nem uma molécula do ingrediente ativo permanece na mistura. Os médicos homeopatas explicam, então, que a água “memoriza” as características da substância que nela estiveram.

Uma besteirada. Não há provas científicas disto.

Num mundo perfeito onde não estaríamos sujeitos aos vários tipos de agrotóxicos e conservantes nos alimentos e poluentes no ar e na água a homeopatia talvez funcionasse. Neste mundo até o pensamento positivo ou remédios placebos funcionariam. Mas no mundo real nosso, prefiro confiar nas pílulas alopáticas mata-tudo mesmo.


Na minha opinião a homeopatia é um café-da-tarde de criancinhas com xícaras, pires e bules de plástico. Serve-se ar como se fosse café para os convidados.

1 comment:

Anonymous said...

Como o que cura, no mais das vezes, é a fé que se deposita no poder curativo da droga, tanto faz tomar um placebo ou um poderoso anibiótico, segundo alguns entendidos. Eu não me meto nessa confusão e continuo, quando necessário, a tormar meus comprimidinhos alopáticos.